Me agarro nas amarras da terra
O plácido veneno que me percorre
A veias da eterna saudade
Que me falece aos poucos...
Sinto as cordilheiras nos meus pés
Esvaindo-se nas fornalhas do vento
Que me levam ao desfiladeiro
Sem medo...
E a saudade que me fenece inteira...
Cascatas de lágrimas sangram
O meu coração vazio de emoção
Deslizando sobre mim a febre
Que acendo milhões de velas
D\'um o sonho se apagou...
Sinto-me morrendo aos poucos
Na demência deste instante
Que no eterno
Tua voz se fez silenciada
Nas asas arrancadas de um anjo
Com as cordas de puro ouro.
Do fundo do meu ser; amo te ler; tua amizade e seu amor sincero são refrigero pra minha alma.Te amo Amiga do seu AMIGOMENINO!
Adriel