Ainda sinto saudade e já faz tanto tempo
você já me superou, me passou e eu aquis
Aquis: de aqui e ali perdido e de querer
Dessa vez não quis rimar, quero integrar
Em um sólido texto, com linhas perfeitas
Dessa vez queria esquecer e sentir raiva
Porém o que consigo é despejar a palavra
Queria muito olvidar e superar, deixa-la
Mas hoje, quando abri os olhos, fixei-os
no guarda-roupas e lembrei tanto de você
como há muito não fazia, e um vazio veio
preencheu inteiro, ligeiro, e, desfarcei
conversei, ouvi, li, mas afinal, você lá
Na lembrança, no vazio tão cheio de você
Coração vazio e Cheio. Inapropriado.
Hoje, me lembrei tanto de você. você
não é a você que você se transformou
estou tão cheio de você. você e eu?
O que foi que a mim sobrou?
Você? Quero eus. Sem mágoas
Sem corpo fechado. Sem medo
Sem dor. É isso. Sem dor.
Queria que a dor partisse
não a mim, mas que fosse
não por você, mas assim
por mim, mais eu, você
para quê? você já era
e eu deixei de sê-lo
para que? por quê??
ou por quem! a mim
só eu que importa
mas para que afim
se no fim serás,
assim? vazio?
ai de mim.
Que essa dor parta!
Que eu te esqueça!
Que a compostura desapareça!
Que as estruturas estremeçam!
Por que ainda hoje, pensei tanto em você
e esqueci de mim.
Oh ego Laevus!
Tentei manter uma consistência de linha, em cada uma delas manter uma firmeza no contexto do alinhamento para seguir o texto. No fim, perdi a linha... como deveria ser.