Num tempo, como se fosse história
num copo esquecido
numa rua à beira rio
tolos pássaros moribundos consolam.
esquecem sentidos, os beijos
noite escondida na lua
abraços sussurram carinhos
brilho nos olhos, escondo.
é assim que espero
sentir o passado que se esvai
entre dedos
futuro sorrindo em uníssono
em cantares perdidos.
olhos fixos no arco íris
sorrisos em riste memorizados
tábua rasa de silêncios famintos
e depois dizes
Amo-te.
Carolina