Ele o Tempo sempre ousou confrontar
E suas regras, simplesmente ignorar.
Ele teimou que o Tempo um dia, havia de assassinar
E mil e um atentados, Ele acabou por então perpetrar
Mas o Tempo, esse, ileso acabava sempre por ficar.
Ele tentou sempre às perseguições do tempo escapar
Mas o Tempo Ele jamais conseguiu alguma vez enganar
E as garras do Tempo acabavam sempre por o encontrar.
Até que um dia o Tempo acabou por se chatear
E resolveu com tudo aquilo de uma vez por todas acabar
Ordenou ao inferno para, a alma daquele revolucionário incinerar
Para o Tempo Ele deixar finalmente de importunar.
E ao inferno inevitavelmente Ele acabou por ir parar
E o inferno as ordens do Tempo teve cegamente de executar.
Ele, arrependimento recusou estoicamente confessar
Suas últimas palavras, Ele ao Tempo ainda ousou, em voz alta criticar:
“Maldito sejas tu Tempo ditador, que o mundo e a vida teimas em controlar
Mas minha presença no mundo, tu alguma vez a conseguirás apagar”.
Singela homenagem a todos aqueles que, o Tempo
conseguem facilmente ludibriar e até mesmo, o Tempo “matar”.
apollo_onze