Poemas : 

Até os cafundós - Lizaldo Vieira

 
Até os cafundós - LIzaldo Vieira
Ignora a indiferença
No carro quebrado
No roçado em Carira
Nada pra nico
Nem macaco velho
Enfia a mão na cumbuca
Quando tudo parece sem pressa
Sonolento
Enfarruscado
Dissimulado
Parado
Meio barro
Meio tijolo
Riacho sisudo
Gente em desanimo
Curtindo ouro de tolo
Nem anzol faz engasgar o peixe
É bastante o sol sorrir
Pro orvalho cair
No silencio da manhã desencantar
O girassol sem cerimônia desabrochar
Cravo e rosas irmandos em ânimos
Enchem os jardins de perfume
E o dia inteiro
Desmanchar-se pra vida
Nos lugares
Tão ignavos
Bom sinal
Então
Encontramo-nos sorridentes
No frio
Ou calor
Em nosso lugar comum




Q U E S E D A N E C U S T O d e V I D A - Lizaldo Vieira
Meu deus
Tá danado
É todo santo dia
O mesmo recado
La vem o noticiário
Com a
estória das bolsas
Do que sobe e desce no mercado
De Tóquio
Nasdaq
São paulo
É dólar que aume...

 
Autor
Lizaaldo
 
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