Sou sobrevivente latente e pulsante
regada com o orvalho da madrugada fria,
meus lábios estão desejosos de beijos
fervorosos que me levam ao carrocel gigante.
Vou atirando-me na montanha russa do teu corpo,
entrando em êxtase que amolece minhas carnes,
recebo uma gostosa massagem e despenco
de um edifício de trinta andares, sentindo
calafrios na espinha, chocando os
corpos em vorazes atritos, entre mordidas sou
massa colorida nas tuas mãos de menino...
Viagem nos sonhos e sintam na alma o que é poesia!