Quando os olhos mergulharam no escuro da vida,
a alma estava na ponta dos pés,
tocavam as palavras sobre as águas das marés,
misturavam-se às tintas levadas ao convés.
Passos vagarosos soltavam na areia tonalidades do azul. As pedras imitavam arco-íris.
Um homem esquálido batucava um samba
inspirado no vai-e-vem das moscas na boca dos peixes.