Escrevo esse texto nas vésperas da estréia de O Espetacular Homem Aranha 2 – A Ameaça de Electro. E escrevo esse texto não para falar do filme em si, mas para lembrar-me dos tempos em que passava horas lendo as aventuras do aracnídeo. Desde criança fui muito fã dos herois em quadrinhos. Lia-os sempre e quase todos. No final dos anos 80 e inicio dos anos 90 eu, adolescente, tinha coleção de revistas. Em algumas épocas tinha que as esconder porque meu pai não gostava que as lessem. Em outras épocas eu podia as ter em centenas e espalhá-las pelo quarto.
De todos os heróis da Marvel, principalmente, o cabeça de teia, como dizia J. J. Jamenson, era o que mais me impressionava. As histórias eram lidas e relidas sempre na esperança da nova revista que pintaria nas bancas. Talvez seja pelo fato da variedade de inimigos que o escalador de paredes adquiria ao longo do tempo. Cada nova edição trazia um novo perigo e isso impressionava. Ainda gardo algumas como verdadeira relíquia e tem um preço elevadíssimo.
A expectativa com relação ao filme é grande. Como cinéfilo e um estudioso do cinema na sala de aula aguardo ansioso para ver a nova ameaça, isto é, o Electro. Lembro-me do Electro nas revistas. Roupa verde com longos raios amarelos a destacar a sua energia. Lembro-me, também, dos desenhos antigos onde o vilão contava o que estava planejando fazer. Muito hilário. Agora é ver o que o cinema pode trazer de novidades.
A expectativa se torna maior ainda depois de ver a bela produção, a meu ver, do Capitão América 2. Na minha opinião, o melhor filme de super-heróis depois de Batman, O Cavaleiro das Trevas. Mas, o que importa mesmo é a diversão. As análises fica para depois. Como qualquer superprodução de Hollywood haverá os altos e baixos. Até depois da estréia.