Há uma ilha minha
onde me recolho
no lume das emoções…
Observo a corrente das águas
as máres vagas
em ondas batidas…
Encolho o pensamento
no âmago da mente
apuro os sentidos
em uivos de serenidade
com o luar quente do olhar…
Deslizam pelo desfiladeiro
as horas húmidas
que os olhos cantam…
Recebo no rosto
a brisa fresca que o vento
ao longe me segredou…
Embarco de novo
com o pó da terra
nos dedos dos pés
ao cais de sempre
onde tudo acontece
uma e outra vez!
Ana Coelho
Os meus sonhos nunca dormem, sossegam somente por vagas horas quando as nuvens se encostam ao vento.
Os meus pensamentos são acasos que me chegam em relâmpagos, caem no papel em obediência à mente...
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