Maio…
Se ao caminhar por estrada incerta
Sob os ombros não pendesse estranha cruz
Se das estrelas não descesse tosca luz
Meu amor que bom seria a Primavera
Por caminhos tortuosos surge a dúvida
Dialecto auspicioso, qual o povo que traduz
Se enfia a mente tristemente num capuz
Busca tróia, colorida uma quimera.
Ditoso chão que é plantado à beira mar
Sob as ondas e do barro que é vermelho
Onde gente simples, infeliz no caminhar
Não se afoita a aprender num questionar
Tudo, o mofo que de caduco é tão velho.
Na Primavera o mês de Maio quer voltar.
Poesia de Antónia Ruivo
Era tão fácil a poesia evoluir, era deixa-la solta pelas valetas onde os cantoneiros a pudessem podar, sachar, dilacerar, sem que o poeta ficasse susceptibilizado.
Duas caras da mesma moeda:
Poetamaldito e seu apêndice ´´Zulmira´´
Julia_Soares u...