Há coisas realmente
que não fazem sentido;
Quem me dera saber o sentido;
O sentido de uma diferente, mente.
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É ridículo perceber que o tempo
não vale nada, quando gira descontrolado;
Eu já não quero perceber nada,
Eu só quero que me deixem no meu lado;
Eu só quero que me interrompam
Quando for para valer a pena;
E para valer a pela é tão simples;
Quem me conhece sabe tão bem(...)
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Eu aprecio a sinceridade de um sorriso;
A franqueza das palavras com controlo;
Assim o tempo não tem controlo
ou então sou eu que me sinto uma peça perdida,
Uma peça perdia de um puzzle de mil peças
Com a imagem do meu coração sensível.
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Estou a anotar isto não sei para que!
Talvez para concluir que os anos passaram.
E a ilusão?
Que a vida matutou em silêncio, a cor
da verdade, que já não é alucinação
É somente uma miserável dor.
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Ana Carina Osório Relvas/A.C.O.R