ESCRITA CRIATIVA
Escrita criativa é ignorar a escrita da vida,
ignorá-la, por completo,
e inventar novo alfabeto.
Acabe-se com o A, porque não há nada pra ninguém!
Acabe-se com o B de bom, porque não se sabe o que isso é.
Também o C de certo é incerto! Só rima com corrupção. Vai à vida
O D de dar não dá nada a ninguém! Vai-se.
O F de feliz com nada condiz, a não ser com foda-se!
G de gatunos, por ora fica porque tem muita força!
H de hospital fica porque há muitos doentes!
I de idiotas, infelizmente, impossível eliminá-lo!
Acaba-se com o J, de jotinhas. Há engraxadores que chegue!
Seria bom acabar com o L, de ladrões, mas o G de governo deles precisa!
O M de ministros fica, mas com a condição de levar com um “fodam-se” em cima.
Sem dúvida que permanece o N; preciso para muitos nãos!
Claro que O também fica! Necessário para o “Oh! Que grande porra!”
Já o P também pode ficar, mas com a condição de ser antecedido de FD.
R de roubo, elimina-se. Mesmo assim andará por aí, disfarçado!
S de santidade, desaparece porque rima com hipocrisia!
T de tesos fica, pelo acima exposto em G e L.
U e V não podem sair, porque indispensáveis para a união de vilões de G e L!
W de whisky, fica, para afogar tristezas e penalizar o V de vinho!
X de xarope, fica, para, se necessário, tirar a tosse a G, L, U e V.
Y e Z eliminados
Conclusão:
O que fica para escrita criativa:
FDP de G e M.
É pouco, mas diz muito!
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Auor: Figas de Saint Pierre de Lá-Buraque
(Escrito , por “um”, num dia “santo”)
Figas