Ah, madrugada fria,
Em que me encontro só!
Ainda sinto o teu cheiro pelo quarto,
E no meu entusiasmo,
O teu vulto vira pó.
Abro a janela,
Vejo a rua em silêncio.
Enquanto penso,
O vento espalha a solidão.
Esfrego as mãos
Para espantar o frio intenso.
Meu sofrimento
É por ser tudo ilusão.