Estou cansado de esperar sua volta, o seu amor,
passos leves sobre a relva dos prados na primavera!
Havia estrelas no céu, mas uma tristeza calma na noite,
paz no mundo envolto em névoas.
como um véu de luto sobre nós dois.
Minha tristeza quis perder num pântano deserto,
transbordar a melancolia para águas barrentas,
sem saber onde é o fundo, nem se alcanço a borda.
Já me rendi a ela e suas imagens fantasmagóricas !
O que sou eu agora: sem amor ou apenas cansado,
procurando nos seus olhos um sinal,
esperando que finalmente possa retornar,
silenciosamente apenas balançando a relva da pradaria,
ou chorando sobre o pântano que minha alma abriga.
De arrebatada figura,
sou altivo, sou forte,
não carrego lutos e mágoas,
até um dia enganei a morte,
na sua faina de colher almas
e renasci.