Um dia escrevi o teu nome na praia
Que vieram as ondas lavar
Escrevi-o segunda vez
Mas veio a maré e desfez
Ensaio este brincar
Sempre que vou à praia
E teu nome desaparece outra vez
Um amor é coisa de mortal
Assim para imortalizar
Nada melhor que um papel
Para escrever e inventar
Aquilo que me ilude
E deixar por apagar
Num poema que me confunde
O meu verso e a sua virtude
Numa praia por desbravar