Quando se abre uma porta,
no que acredito ver que poderei morrer,
agarrado, abraçado ao amor.
Por esta travessia, volto para minhas costas,
mirando a luz deste paraíso de morte...
Retomando em frente,
revendo do nada tudo no preto e branco.
Paraíso desaparecido, se transformando,
para um bosque, assombroso renascido,
envelhecendo as minhas esperanças,
relembrando os sentidos de morrer.
Na desolação, da amargura da solidão,
dentro de um sorriso vazio e cansado,
em lágrimas secas que nunca serão relembradas,
pelas minhas doces almas amadas.
Hugo Dias 'Marduk'