De quando o céu esta nublado,
lembro me de que meu coração pulsa ansioso,
levando em suas primícias o desejo ardente pelos confins da terra,
hasteando a flâmula do destino .
Como acalmar esse indomável e misterioso motor vivo?
As vezes quando estou na penumbra dos dias,
posso ouvir as vozes de amores passados,
e onde eu estava quando essas vozes acariciavam meu peito?
Acredito que estava com os olhos da mente cerrados,
com o coração congelado, com a alma dispersa.
São meus dias cheio da multidão, mas me sinto só
em meio a tanto calor, tanta vida,
por dentro de mim há um vazio amargo e gélido,
uma casa vazia e sem a luz dos dias ensolarados.
De quando estou sentado na varanda desgastada,
de onde não posso mais sair, choro!
Choro pelos amores perdidos, pela alma frustrada
pela vida que eu mesmo escrevi na linha do tempo.
Atualmente, estou nas batalhas constantes da vida,
estou revestido pela couraça da desconfiança
pois essa carne já foi muito torturada
desde quando decidi abrir o peito eu sofri!
O amor esta isolado em alguma parte de mim,
reservado para um momento único e especial.
Meu amor esta guardado para o vento faceiro
para o gemido das ondas,para o tremer do trovão,
minha essência esta guardada para os carinhos do amor legítimo
amor sem amarras, sem responsabilidade, amor de essência,
quero o flamejar constante neste peito sedento e ambicioso.
By Edy