Sou tudo menos normal, embora diga
Que minha obscuridade, não persiga,
Com a mesma avidez, real percepção,
Com que antes, fazia dela, sua razão.
Tornei-me mais eu e se inda prossiga
Uma devida utopia, que ela bem diga,
Da minha restrita, incólume resolução
Com que hoje revisto, fértil motivação.
É que hoje tenho outros deveres aqui,
E o non senso, jamais, criará sua raiz,
Porque nestes anos de morte, reflecti,
Que homem sem uma mulher, é nada,
E que, no fim, eu apenas quis ser feliz,
Contigo, caminhando, à minha ilharga.
Jorge Humberto
07/01/08