Uma ilha...É assim que nos tornamos
Cada qual com seu oásis particular
Onde os outros são sempre estranhos
Cada um preso no seu próprio lar
Vivendo na era final do apocalipse
Somos personagens na sociedade do medo
No mundão você vale o que tem
Numa disputa doentia por dinheiro
Dinheiro...Papel amaldiçoado e infectado
Fruto da desgraça e dor
Tão querido e odiado
Consequência do suor do trabalhador
Talvez se nos víssemos como uma família
E cada um saísse um pouco do seu quadrado
Sentiríamos a dor e a miséria alheia
E estenderíamos a mão para quem está do nosso lado!
Mas talvez isso não passe de um sonho!
Abraço coletivo!
Samuel
18/04/2014