A noite chega,
busco no céu uma estrela,
o negro véu esconde
a lua prateada,
o breu me assusta,
o silêncio que oculta,
murmúrio de um rio,
o arrepio de frio,
Sigo então noite adentro,
réu cativo da madrugada
onde a chama de vela
dança e faz sombra,
nas letras do livro
de minha angústia e vigília
pela luz de um raiar ansiado
pelo bálsamo de um novo dia.
AjAraujo, o poeta em franca melancolia ansiando a luz de um novo dia, boa noite!