Folhas níveas em imbele excitação
Deveras trivial?
Jamais serias!
Nos vales irradiou escarlate.
Enlanguesce - me em palavras
ao me abater voluptuosa
aos encantos estas a vivificar,
Flamejantes noites do horizonte
Ardendo venturosa...
Nas delongas do existir
Jamais olvidarei a tua imagem
Habitas em devaneios,
em sublime miragem.
Cheiro casto o sentir,
Requinte desta vida
Era belo alvejou-me
Nos cicios inevitáveis,
Devaneie - me inebrie - me
Na ventura proscrita
Eras o que estavas a segregar
Em vós, meu corpo.
Deverias estar.
O poder da poesia é memoria, o tempo, a dor e o quanto sagrou no cerne de cada poeta, os viveres de cada pensar,sentir. Uma inercia linda e sagrada em realidade com inicio, meio e talvez fim se o querer..