O teu corpo no meu corpo
Quentes como a fogueira
Ardem lentamente no desejo
Na combustão do nosso amor.
As minhas mãos inquietas
Percorrem as curvas do teu corpo
Deslizando suavemente
Entre as tuas pernas fechadas
Que se abrem lentamente
Tal e qual uma flor.
Botão de rosa perfumada
Fonte de tantos desejos
Que desfolho devagar
Na carícia dos meus beijos.
Sinto as tuas mãos nas minhas costas
Que arranhas com loucura
No frenesim do teu corpo
Que se entrega a luxúria.
Subo pelo teu ventre
Acariciando os teus seios
Beijo a tua boca
Entrego-me ao desejo.
Corpos sedentos de amor
Numa sinfonia a dois
Desfalecem num orgasmo
Revigoram-se num beijo
Numa cadência sensual
Que ainda agora, começou.
(Gaspar Oliveira)
Gaspar oliveira