Avanços, recuos. Não vês que são gritos
Na garganta retraio, já não sei
Se fujo de mim, se de ti me afasto
Se é esta vida, cinzento nefasto
Nem quando surge o sol, eu sei

Se o progresso ofertado é real
Ou se é somente vasto areal
Onde a maré vazia ilude o futuro
Sabes, por vezes um figo maduro
Conforma o olhar e nós

Tão secos por dentro tremendo de frio
Renegamos tudo, assim foge o Estio
Tolos, se a vida é só uma de que vale fingir
Que ao saltarmos tudo pode ruir

Avanços, recuos…Uma linha incerta
Nos olhos fechados instantes vincados
Por medo idiota.

Poesia de Antónia Ruivo


Era tão fácil a poesia evoluir, era deixa-la solta pelas valetas onde os cantoneiros a pudessem podar, sachar, dilacerar, sem que o poeta ficasse susceptibilizado.

Duas caras da mesma moeda:

Poetamaldito e seu apêndice ´´Zulmira´´
Julia_Soares u...

 
Autor
Antónia Ruivo
 
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Enviado por Tópico
Jmattos
Publicado: 12/04/2014 22:34  Atualizado: 12/04/2014 22:34
Usuário desde: 03/09/2012
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 Re: Ilusão
Parabéns Poeta
Bela reflexão! Apreciei a leitura!
Beijos!
Janna

Enviado por Tópico
Betha Mendonça
Publicado: 13/04/2014 21:30  Atualizado: 13/04/2014 21:30
Colaborador
Usuário desde: 30/06/2009
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 Re: Ilusão
A ilusão leva a gente
a avanços e recuos..
O problema é que podemos perder
a noção do real e imaginário.
Goste e viajei no poema, Antónia!
bjs

Enviado por Tópico
murilocs
Publicado: 19/09/2014 10:54  Atualizado: 19/09/2014 10:54
Da casa!
Usuário desde: 30/03/2012
Localidade: Rio de Janeiro
Mensagens: 217
 Re: Ilusão
Poetisa, belo poema reflexivo.
Gostei.
Abs.