Um dia quem sabe
talvez tu saibas toda a verdade
que corre com o meu efemero sangue
bombeando meu cruel coração
pára então e sente
o porquê que a minha boca sórdida ainda te mente,sem possível nem hipotética razão
Pois a palavra amor a minha boca lacerou
com sangue envenenado que meu coração por ela regurgitou, ao não assimilar tamanha quantidade de veneno,num orgão por ter que bater por dois se tornou para um esforço abismal demasiado pequeno
E não o tentes consertar
está desfeito em mil e um estilhaços
sem hipótese nenhuma de se puder colar
dá lhe antes uma morte digna
toca meu peito com essa tua mão divina
e sente seu último batimento
no momento de eu expirar..