Adeus
É minha
a mão monstruosa que toca tua face.
Como se toca a rosa em um vaso
macia como as densas nuvens da fumaça do cigarro.
Eu já não fumo
Eu já não bebo
E meus enormes dedos
tocam os fios dos teus cabelos
que com o sopro do vento
enroscam-se em meu rosto macilento.
Imenso, e o meu respirar ofegante
com um nariz de gigante
e meus olhos sanguinolentos
que te olham, e olham.
Disformes.
É meu
amor tão intenso
que eu logo penso. . .
adeus.
Alexandre