Enfins!
...encontramos
A alma das palavras
Neste espaço de nós
Por entre os fumos
Dos nossos cigarros...
Enfins infinitos e perdidos
Nas palavras dos deuses
No silêncio destas nuvens.
Nuvens baças dos cigarros
Onde se advinham formas
Coreografias infinitas
Onde o enfim se perde
Na razão do sonho
Quase sempre medonho...
Outras ainda se revestem
De cores e emoções
Em cânticos esquecidos
Quiçá perdidos
No espaço e no tempo!