Terras de sonhos que repousam em céus encobertos
Dormindo na penumbra da vida de homens semi-despertos
E lentamente sendo também eles desbravados
Arrancados de suas terras estéreis agora inundadas
E preenchidas por um leito feroz que corre de um triste rio
Que nasce num atroz vazio
Cheio de muitos ou poucos nadas
E nada o consegue demover
Pontes e diques feitos na vaga tentativa de o conter
Só o fizeram ainda mais o transbordar
De leito calmo e sereno
Um grande feito para um coração humano tão pequeno
Agora tão louco que deseja chegar a mar….