PINGOS D ÁGUAS
(Jairo Nunes Bezerra)
Nada... Apenas o silêncio predomina...
E inerme cruzo os braços...
O calor chuva vaticina,
Sei... Ficarei sem teus afagos
Disso sinto falta diariamente,
À proporção que de mim te distancias...
São sofrimentos crescentes,
Que meu corpo penitencia!
Quieto aguardo a tua aproximação,
Embora saltitando o meu coração.
Ávido por teus carinhos!
Um dia, há sempre um dia, estaremos unidos,
Dos sofrimentos esquecidos,
Seguindo por novos caminhos!