Confesso,
que busco a paz
mas, às vezes tanto faz,
pois este tempo é dureza,
só pinta safadeza e esperteza.
Confesso,
que busco a paz,
mas, nem sempre me sinto capaz
pois, o verdugo e o cruel capataz
agem fora e dentro de mim, de forma mordaz
Confesso,
que busco a paz,
mas, a paciência já se esgota e jaz
ante aos infortúnios, se revela fugaz
a guerra do cotidiano impotência me traz.
AjAraujo, o poeta humanista, escrito em 31-3-2014.