Sinto a dor no osso fêmur, que responde nas costelas, e tudo por causa dela, que nunca mais me amou, se tu não sabes o que sinto, te digo justo e não minto, a dor supera a do parto, e então me tranco em meu quarto, pra mendigar o teu amor, mas sei que isto é bobagem, pois o encanto já acabou-se, melhor é ver-te pelas costas, e buscar outras respostas, para este querer doentio, eu já pedi o que pude, agora então tu se cuide, e vais a puta que te pariu.
Buscar sentido é bobagem, esta vida é um atropelo, mais vale manter o zelo, para se abrir longas estradas, pois uma alma desleixada, condena-se antes do tempo, e ninguém ouve aos seus apelos, sendo correto e sensato, mesmo neste mundo ingrato, evita-se os desmazelos, gosto do pingo no í , e enquanto estiver aqui, serei atento aos apelos, que propiciam o meu existir.
Agradeço à tempestade, por trazer você a mim, eu fiquei tão desolado, já antevendo o meu fim, porque eu fui devastado, mas tinha um propósito sim!. Você Veio em meu socorro, desfraldou-se em cortesia, parece que já sabia, do meu ser debilitado, eu me senti acatado, e logo estava viçando, como tivesse sonhando, nesta versão de acordado, apalpando o teu ser, pedindo pra te fazer, minha pra toda a eternidade.
Miguel Jacó
Enviado por Miguel Jacó em 29/03/2014
Reeditado em 29/03/2014
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Miguel Jacó