O aroma do perfume que não se esfuma
De uma fragância que o sentimento ressume
E me acutila que nem verruma, persiste e não descansa
De um anseio que não amansa
Na aspiração de te ter por um dia
Preso no gosto de um beijo
Que despertou a volúpia do desejo
A vontade que me espia e te despia
Envolto em luxúria e de perigos
Na vontade de te ter em liberdade
Alforriando os temas antigos
Trocados por um ápice de impunidade
Receio a volubilidade após ébrio
E a necessidade de te ser distante
Dira por vezes até sombrio
Mas não vás pelo meu semblante (com vontade de amante ;))
Quero cheirar-te agora
Com tempo e demora
No turbilhão de sentimentos
Que é sem dúvida o meu grilhão
Na dúvida se avanço ou não