Ah, violinos que agonizam noite a fora Vagos contornos nas sombras escuras Divinos lamentos murmuram aos ventos Como aves feridas em cicatrizes de outrora
A noite se encanta e ouve calada Os sons os gorjeios os silvos lascivos As cordas embalam os mais convulsivos E derradeiros guinchares e gritos de amor
Violinos de sonhos, das almas dos anjos De um céu de estrelas, de luz, de amores Ecoam em tuas notas mil pétalas de flores Arrepiam e trazem o encanto, a magia Um mundo de sonhos e de esplendores
Violinos na noite que o ouve acordada Em êxtase eterno de um mundo sem dor Que chora em notas tão tristes apenas Para que sonhes com um mundo de paz E também de amor