Luso-Poemas
 
Sonetos : 

De todas as Quimeras

 
Estou só! Tão só neste Mundo ...
Mendigo, assim me sinto, ser-de-rua,
dor-na-dor, frio-jocundo,
que enlouquece, que extenua!

Minha Esperança, hoje-fria, fugidia,
sem Verão nem Primavera,
Inverno, abandono - dolorida
minha Alma tão severa! ...

E fico, pensativo, olhando o vago,
tristes, longínquas, todas as quimeras,
deste mar tão doce e tão bravo ...

Só os versos que respiro me acompanham,
só em Deus anuncio a minha espera,
porque as gentes mentem e abandonam ...


Ricardo Louro
no Chiado

Ricardo Maria Louro

 
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Ricky
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Enviado por Tópico
Volena
Publicado: 26/03/2014 23:15  Atualizado: 26/03/2014 23:32
Colaborador
Usuário desde: 10/10/2012
Localidade:
Mensagens: 12485
 Re: De todas as Quimeras P/Rycky
Sei que o Alentejo
é um mourisco canto
um pouco solitário
mas de grande encanto.
É dolente e louro
como seara madura
mas também alegre
ternurento na candura.
As dores saram
porque é triste assim
e aí há tanta moça
com cheirinho a alecrim.
Viva alegre a sua vida,
que Deus lhe deu em louvor
á sua Mãe presunçosa
que o criou com tanto amor.
Gostava que os seus poemas
que são lindos de morrer
fossem de vez em quando
uma vontade de viver.
Um abraço lisboeta
que é amigo de certeza
mas Ele quer alegria
deixe pra lá a tristeza.
Volena

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