Nas juras que me fizestes, não haviam solidez, agora é a minha vez, de enfatizar aos fatos, sem esta de honradez, pois eu sou um seu freguês,
destes que come em seu prato, quando entramos num chiqueiro, fazemos parte dos porcos, toleramos o mal cheiro,seguimos o mesmo norte, nos lambuzamos de lama, para ter um odor bem forte, porem me veio um aroma, dum vento sem direção,ainda não sei quem o exala, mas agradou meu coração, te aviso com pertinência,não quero mais convivência, com este teu ser despojado, foi bom enquanto durou, vivemos um porco amor, gostei de está ao teu lado.
Foi um sentir inesperado e indigente, me fez velar por um amor inda embrião, como é sinistra esta dor que invade a gente, e é tutelada pelo clamor do coração, outras iguais eu me recuso à albergar, se dói assim amar a quem não ama a gente, eu vou urgente a um convento me entregar, a amar a Cristo que retribui nossos sentimentos.
Quem será que me domina, com isto não perco o sono, pois adoro o abandono, do que me dizem ser o certo, se o mundo tem seus desertos, porque preciso dum oásis, respondam-me se puderem, mas nada de enganações, pois o meu velho coração, já tem abismos demais, admito como hipótese, que o homem tem os seus dotes, mas é Deus quem o satisfaz.
Miguel Jacó