Na mesma estrada em que caminhávamos, Passaram vários casais... Apenas nós ardentemente nos deliciávamos, Até com as fantasias ocasionais!
E sendo poeta e poetisa, nos entendíamos, E com variados versos nós velejávamos... E até sob tênue luar revivíamos, Os figurantes abraços que sempre dávamos!
E o tempo passou célere...E inesperadamente A paixão que unia a gente, Apenas se distanciou!
E hoje nos reflexos que pairam sobre as águas, Vejo tristonho com lágrimas amargas, Que o nosso tempo inexoravelmente se findou!
ESTE SEU REFERENCIAL ESTÁ BELO, PORÉM É UM LAMENTO A ALGO QUE SE FOI, MAS NÃO SE PERDEU, POIS AINDA CONSEGUE VER ESSA PAIXÃO NOS REFLEXOS PAIRANDO SOBRE AS ÁGUAS, TALVEZ UMA MARÉ CHEIA TRAGA DE VOLTA ESSA IMENSA PAIXÃO. COMO SEMPRE ADOREI. UM ABRAÇÃO AMIGO
A água foi o primeiro espelho Ela guarda milhares de recordações. Em algumas delas, figuro às vezes saltitantes; outras, inermes. E o tempo avança inexoravelmente distanciando da gente o melhor pedaço de nossa vivência. E o poeta cabisbaixo ainda tenta salvar o que foi preservado. Abraços, jairo
JÁ DISSE TEMOS MUITA COISA EM COMUM, EU VIVE SOBRE AS ÁGUAS DO PACIFICO, QUE NEM SEMPRE O ERA, NELE VI REFLECTIDAS AS MINHAS MÁGOAS POR ELAS CORRERAM MEU SANGUE, MAS A VIDA CONTINUA.