Vesti meu terno de festa a melhor gravata de seda, abotoadura de madre perola e chapéu de massa Peguei o violão e saí desci a ladeira estreita calçada por paralelepípedos num folego só. Pisava no rastro prateado do luar enquanto assobiava uma canção pensando que pisava em nuvens e que aquele pedacinho de chão, era o céu. Meu coração palpitava carregado pela emoção O amor batera de frente e me fez desfalecer o coração Sabia que ela me esperava no salão de baile, com seu melhor vestido Com a boca pintada por carmesim um agrado feito pra mim Levava na alma enamorada a canção pra ela composta naquela madrugada Estava assim, tão envolvido em pensamentos que levei tempo pra me vestir, tempo pra caminhar até o lugar marcado Que o compasso da música deu tudo errado Ao adentrar no salão de baile encontrei-a, com outro, abraçados e o que havia de bom em mim foi pelo chão esparramado o Luar, as estrelas, o céu num passe de mágica, se foi ao léu Só ficou a minha dor e o meu violão e aquela canção que chegou ao mundo Foi pra alegrar outros Raimundos que não foi, eu.
bacana essa letra, as vezes a gente investe um tempo retado em coisekas q nem tem tanta importância assim ai ó bode passa e ficamos a ver navios,rsrs,é ficar de olho no relógio. valeu fadinha,bom domingo pra vc