Aproximação, silêncio total
Sangue, sexo
Pesadelos nas ruas de néon
Extensos desertos
Um refúgio
Lá fora, o apelo da boémia
Um mar de asfalto
Não, não vou só
Uma garrafa de gin e um cigarro
Para apaziguar as dores
A escrita é meu refúgio
Minha alegria, minha dor
Vivo constantemente
Num ritmo alucinado
Estou só
Nas entrelinhas de cada frase
Está o corpo que as gerou
Num instante de lucidez
O perfume que hoje trago
É das lágrimas que por ti verto.