Nas entre linhas
Acolho-te em segredo,
O proibido sem medo
Em melodiosas
E perfumadas linhas
Te tenho letras,
Silabas,
Palavras
Vertendo a saudade...
No mais puro medo de perder-te
No teu deixar de existir.
Rasgo o ventre do poema
Esvaindo entre os dedos
Num papel vermelho
Onde choro as lágrimas-sangrias
Notívaga-sintonia...
Rasgando o papel-poema
Com o fio navalhado
Que meus pulsos invadem
Me vejo num melodioso
medo-proibido-segredo,
Onde dum risco
Se faz uma frase
Na incomplectude
de um poema inacabado...
Em meu vale de cristais
Te faço meu diamante
De primeir'água
Sinta-se de todo amado
Pois, comparado
Com o que fica para trás
E o que jaz,
Com o amor que está dentro de nós
Um não dizer que dói...
Me alimento de cada risco que caem
Dos teus dedos na tela que pinta
A cor da paisagem de saudade
Que me invade a alma
Por ti dedilhada.
És tangente vestida
De mim letra-por-letra
És meu jeito de sentir-te
És meu tudo,
Meu nada sei...
Meu deserto de mim...
Minha letras vertida
Nas lágrimas do teu ir
Nas entrelinhas do meu existir
És o meu sentido porvir.
Do fundo do meu ser; amo te ler; tua amizade e seu amor sincero são refrigero pra minha alma.Te amo Amiga do seu AMIGOMENINO!
Adriel
Faltam-te pés para viajar?
Viaja dentro de ti mesmo,
e reflete, como a mina de rubis,
os raios de sol para fora de ti.
A viagem conduzirá a teu ser,
transmutará teu pó em ouro puro.
_______ Rumi