Perguntei ao dia que nasce
O que é humanidade
Abrindo os braços ao mundo
É o sol que me reponde
O ser pode ser belo ou imundo
Há ganancia escondida
Em alguns de máscara erguida
Noutros os gestos são aves
Repartindo alegria
Esvoaçando dia a dia por entre flores
Depois há os idiotas
Rebolando no umbigo
Por sorte há os altruístas
Amigos do seu amigo
Há ainda desinteressados
Há de tudo neste mundo
Reflecte-se na educação
No saber ou na esperteza
No puro coração
Ou na maldade e avareza
Ao ouvir estas verdades
Agradeci ao dia sorrindo
De que servem vaidades
Se vegetamos extorquindo.
Poesia de Antónia Ruivo
Era tão fácil a poesia evoluir, era deixa-la solta pelas valetas onde os cantoneiros a pudessem podar, sachar, dilacerar, sem que o poeta ficasse susceptibilizado.
Duas caras da mesma moeda:
Poetamaldito e seu apêndice ´´Zulmira´´
Julia_Soares u...