Roubas-te me o coração,
agora estás longe de mim.
E esta minha adoração,
parece nunca mais ter fim.
Preciso de ti
como a planta precisa de água,
como precisa da flor o colibri,
e como o telescópio da brilhante Lua.
Nasceste para ser meu
e nunca mais te separares de mim.
E o meu olhar ao céu
eleva cânticos em latim,
que não entende meu coração
nem Deus, nem a constelação.
E esta minha paixão lunática
não vem da ciência, não;
Nem de tal feita mágica,
Mas de enigmas do coração.
A.M.