Procuro o ver por entre os muros
Meu imaginário incompleto
Altos castelos de pátios escuros
Tropeço no absurdo repleto
De esquecimento, quem és afinal!
Quando muito uma pena solta
O porquê do vento num vendaval
Inquietação de pouca monta
O que é a busca, qual o sinal
Ao longe o fim da linha
De que serve o bem ou o mal
Como o esquecimento é abissal!
Quando calhar logo se verá
Afinal, porque corro eu
Se na busca o que der será
Que confusão. Para o que me deu.
Poesia de Antónia Ruivo.
Era tão fácil a poesia evoluir, era deixa-la solta pelas valetas onde os cantoneiros a pudessem podar, sachar, dilacerar, sem que o poeta ficasse susceptibilizado.
Duas caras da mesma moeda:
Poetamaldito e seu apêndice ´´Zulmira´´
Julia_Soares u...