Agora compreendo o meu medo
Agora sei porque em mim guardo o segredo
Agora sei porque sou assim, sem vacilar
Apenas mais humano por saber ajudar
Agora vejo na escuridão profunda
Agora sinto quando a dor é bem funda
Agora sinto quando a vida se esvai no nada
Levando no turbilhão a mente fragilizada
Mas nem sempre foi igual
Pois igual é algo irreal
E real é apenas um sinal
Sinalizando o bem e o mal
Mas sei que sou também real
Capaz do bem ou do mal
Maldizendo o que me devassa
Devassando todo bem que eu faça
Agora compreendo mas não entendo
Porque vivo bem mas sempre sofrendo
Agora vejo mas não consigo enxergar
Porque o mal volta para de me visitar
Mas compreendo também agora
Que a esperança vive lá fora
Ser prisioneiro é uma opção
Que está ao alcance da mão
Basta apenas dizer não, basta!
Aquilo que o medo de mim afasta
Tudo aquilo que ele desgasta … basta!
Agora compreendo…