Luso-Poemas
 
Poemas : 

Corolário das Ideias

 
Não quero congestionar o trânsito das ideias,
Chega de pensamentos fúteis e poposudos,
Frivolidades já me consumiram do tudo,
Agora sou requinte, abaixo nuances plebeias!

Torno-me vigário do todo que mentalizo,
Anulo passaportes vindos do inconsciente,
Ser astuto é meu dogma, faleceu o demente,
Não mais espero ouvir de mim qualquer aviso.

Resgato-me das inconstâncias, dos bueiros que caí,
Traço estradas de esperteza para a partir daí
Transformar-me consultor de doutrinas inteligentes...

O mundo está caótico, a vida exige reflexão,
Enfadaram-se estratagemas controlados pela emoção
E quem não singularizar atitudes é inconsequente!

 
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imelo10
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Enviado por Tópico
Betha Mendonça
Publicado: 10/03/2014 01:40  Atualizado: 10/03/2014 01:40
Colaborador
Usuário desde: 30/06/2009
Localidade:
Mensagens: 6700
 Re: Corolário das Ideias
Apreciei o soneto.
Não creio que um escritor
com tanta criatividade poética
de ideias e sentimentos
vá enquadrar-se
ao lugar comum.
Abraço

Enviado por Tópico
Branca
Publicado: 11/03/2014 12:57  Atualizado: 11/03/2014 12:57
Colaborador
Usuário desde: 05/05/2009
Localidade: Brasil
Mensagens: 3024
 Re: Corolário das Ideias
Caro poeta, teu soneto levou-me a refletir, somos engessados por um modo de agir e pensar que muitoas vezes nos magoam tanto pois não é que queremos.
Cansamos de tudo e precisamos ser mais inteligentes.
Apreciei a leitura.
Beijo.
Branca

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