Que este Ano seja um Ano de esperança,
Que nele reine e more sonhos de criança,
Que a fome não encontre espaço e fuja,
Para bem longe daqui, onde mora a dita cuja.
Que o Homem faça a paz à sua semelhança
E nele encontre lugar para a verosimilhança.
Que as rivalidades entre vizinhos surja
De lá de longe, se vá embora, estrebucha.
Que cuidemos dos velhos com afinco,
Que cada doente seja tratado de modo distinto,
Não como mais um pedaço de carne…
E se sair à rua, faça aí, então, bastante alarde,
Contra as injustiças socias. Que haja trabalho
Pra todos e não esta incúria de emaranhados,
Em que os governos são pretexto,
Para redigirmos a liberdade num qualquer texto.
Que aja respeito, uns pelos outros, sempre,
Que o homem não bata na mulher, pertinente.
E assim quando a paz vier, enfim, cá estaremos,
Para com todos os cuidados a protegermos.
Jorge Humberto
01/01/08