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Palavra

 
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Palavra

Talvez o pior defeito do ser humano
Que ficará debitado sob a sua lavra
Que alguém me corrija se for engano
Acho que é não cumprir a sua palavra

A palavra deveria ser um documento
Que valesse mais que um papel escrito
Porém se esquecem até do momento
Aquilo que prometem e sem contrito

No trato logo prometem a fidelidade
Mas depressa esquecem com facilidade
Mesmo que jurando à frente do altar

E assim continua a nossa humanidade
Com promessas feitas em quantidade
Mas que nunca poderão se concretizar.

jmd/Maringá, 08.03.14


verde

 
Autor
João Marino Delize
 
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