Poemas : 

FÊNIX FERIDA

 
FÊNIX FERIDA
Autor: Carlos Henrique Rangel

Condenado a ser sempre eu
Renasço das cinzas
Para pisar solos conhecidos.
Assim mesmo
Tenho que reaprender a viver
A caminhar entre as pequenas mazelas.
A ser mesquinho e santo de novo.
A recompensa...
Eu não sei...
Tenho, no entanto
Todos os caminhos do mundo
Todas as pedras já pisadas
Tantas lágrimas a derramar
Onde já foram derramadas...
Sou a eterna ave ferida
Condenada a ser sempre eu
Nascendo mil vezes para a vida...

 
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PROTEUS
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 06/03/2014 12:23  Atualizado: 06/03/2014 12:23
 Re: FÊNIX FERIDA
"Sou a eterna ave ferida
Condenada a ser sempre eu
Nascendo mil vezes para a vida..."

Bonito poema. Destaco o trecho acima, pois traz uma
mensagem comum a muitos de nós.


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 06/03/2014 12:27  Atualizado: 06/03/2014 12:27
 Re: FÊNIX FERIDA
Proteus,

Sempre um prazer ler os teus textos!

Este teu poema é profundo!

Gostei muito!

Beijo,

Anggela


Enviado por Tópico
Branca
Publicado: 06/03/2014 14:57  Atualizado: 06/03/2014 14:57
Colaborador
Usuário desde: 05/05/2009
Localidade: Brasil
Mensagens: 3024
 Re: FÊNIX FERIDA
Essa insistência diária, onde nascemos e morremos todos os dias que se chama viver.
Não há como ficar inerte, nem como não recomeçar outras rotas.
Gostei deste poema caro poeta.
Bj.
Branca


Enviado por Tópico
RayNascimento
Publicado: 06/03/2014 17:37  Atualizado: 06/03/2014 17:37
Membro de honra
Usuário desde: 13/03/2012
Localidade: Monte Roraima - tríade fronteira Brasil/Guyana Inglesa/Venezuela - - Amazônia - Brasil
Mensagens: 6573
 Re: FÊNIX FERIDA
Proteus,
(Deixo para ti
Um pedacinho de mim
Do meu poema de ontem...)

RECEPTÁCULO DE INCOMPLECTUDE

Neste meu(teu)
Receptáculo de incomplectude
Condenado ao vácuo
Da paisagem-humana,
No renascer das cinzas
Por mil vidas...
E a cada amanhecer
Beber'água na pia sacro
D'um poema-incompleto.

Ray Nascimento
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