Houve tempos em que me encontrava às esquinas de uma passagem qualquer do meu nariz assim como quem tropeça num embrulho esquecido por uma mão preguiçosa. Embora me contivesse nas extrapolações dos porquês sempre soube que o aborrecimento se expande pelas mangas da camisa de colarinho desapertado. Por isso admiro me por todas as causas que me são estranhas na ausência dos olhos que me pestanejam brilhos e que me remetem tremuras nos intervalos dum desassossego. Se a tanto me prescrevessem remediações em movimentos transtornados em copos de saberes me tanto assim… Agora que que não deixo de me abandonar ao frescor de uma evidência que se transforma em enigmáticas pressuposições de um acompanhamento evolutivo dentro das aritméticas que os trajetos impõem também não deixo que os ouvidos se acostumem aos ruídos e às frequências que amplificam essa paz com que me deito nos dias chuvosos. É aí que tudo acontece. Lentamente afasto me de mim e dentro das calças percorro o caminho nos limites da planificação do projetista não urbano. Terá isto também algo de humano?