Com a alvura do dia despertei
E olhei para janela meio sonâmbulo,
Vi tua imagem por todos os ângulos,
Pois, foste a única mulher que amei!
Que tolo eu sou...! Remoer o passado!
Entendo que entre nós não há mais nada,
O destino cruel levou-te por outras estradas
E não posso cultivar em mim teu retrato.
Hum... do lado de fora sei que há um mar
Cheio de mulheres loucas para me amar
E escreverem em minhas páginas seus nomes...
Ah... o que o tempo ira, também devolve,
Eis que vejo em minha porta teu automóvel
E tu a entrares dizendo: “És meu único homem!”