Poemas : 

CENAS DO SERTÃO

 
Já cai a noite n'amplidão,
rasgando o véu da tarde a solidão...
Os grilos cantam, corujas esvoaçam,
os sapos coaxam lá sertão.
A lua cheia de clarão inunda
a mata silente e o ribeirão.

A tarde vai crepuscular,
A noite chega dentro da mata.
No alto - do alto do arvoredo,
os raios da lua 'inda com medo
Banham o caminho de luz de prata.

[Jadson Simões - 2014: 02.03]


Jadson Simões

 
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JadsonSimoes
 
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