FIM de ANO (2)
Quando o ano vai se despedindo
Deixa na estrada uma doce fadiga
Que se apossa do nosso espírito
Como o adormecer na rede da
Varanda nas tardes de verão...
As pitangueiras grávidas explodem
em flores e os corais improvisados
cantam canção de Natal, mal afinadas...
Há um rebuliço nos magazines,
uma alegria postiça que se dá ao
mesmo tempo em que milhões
de excluídos olham para horizonte
com olhos muito tristes ainda sem ver
a luz no fim do túnel...
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